SUPRESSÃO DO PODER FEMININO- A QUEDA DO
MATRIARCADO
O Matriarcado caracteriza-se pela matrilinearidade , a modalidade parental na qual as gerações
que se sucedem são identificadas pela linha maternal , e pela matrifocalidade – a
gestão doméstica e familiar é realizada pelas mulheres. O mais importante,
porém, é que estas detêm o monopólio da partilha dos recursos do clã,
principalmente dos alimentos. Isto lhes confere tão vasto poder, que elas
imprimem sua condição matriarcal à sociedade, determinando assim a supremacia
política feminina.
Há cerca de trinta mil anos, este regime
desabrochava em quase todos os recantos do Planeta. Alguns pesquisadores
associam a vigência deste formato social ao aparecimento de um modo de
produção, a agricultura, paralelamente ao amansamento dos animais. Este foi um
período culturalmente rico, a era das Deusas, que imprimiam sua marca em
uma estrutura
determinada
pela solidariedade, pelo respeito à vida e pela aura sobrenatural inerente a
tudo.
Em
um determinado instante, porém, inicia-se a queda do Matriarcado, mais ou menos
por volta de 2000 a.C., oscilando a data precisa de local para local. Pouco se
sabe sobre esta fase de transição. A população cresceu, os conflitos
territoriais se intensificaram, surgiu o desejo de domesticar a Natureza, que
foi perdendo seu status sagrado. O fato é que esta passagem se prolongou por
pelo menos 1000 anos, até o domínio completo do masculino.
Supostos motivos:
-Divisão de Terras, herdeiros
-Controle do parto e da agricultura
Atualmente vivemos um momento de transição, ainda nos resquicios da era do Patriarcado...
Atualmente vivemos um momento de transição, ainda nos resquicios da era do Patriarcado...
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